Em tribunal, ex-presidente da África do
Sul nega acusações de corrupção
Zuma é acusado de receber propina para facilitar a transação numa compra bilionária de armamento nos anos 1990.
Na África do Sul, o ex-presidente Jacob Zuma teve que comparecer a um tribunal e negou as acusações de corrupção.
A audiência com Jacob Zuma só durou 15 minutos, tempo suficiente para mostrar que o ex-líder sul-africano ainda tem um sonoro apoio. Zuma se apresentou ao tribunal por causa de uma compra bilionária de armamento nos anos 1990. Ele era vice-presidente e teria recebido o equivalente a R$ 1,1 milhão de propina para facilitar a transação.
Só esse caso envolve 16 crimes. Mas Zuma já tinha sido acusado em outros 783 e vários processos de extorsão, corrupção, fraude e lavagem de dinheiro. E todas as tentativas de investigação vinham sendo frustradas quando ele era presidente, até dois meses atrás.
O apoio nesta sexta-feira (6) chegou de militantes do Congresso Nacional Africano, o partido que liderou a luta contra o regime racista do apartheid.
O ex-presidente pediu para alguém explicar o que que ele fez. Entre uma dança e outra, Zuma disse que é inocente até que provem o contrário. O caso vai ser retomado em junho. Até lá, o ex-presidente tem muitos dedos para apontar.
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